PROF. MESSIAS SIMÃO - ORGANIZADOR
1 - (PUC - MG - 99) Sobre o colonialismo ibérico no Novo Mundo, é correto afirmar que, EXCETO:
a) promoveu a dizimação da população indígena com a violência e a exploração;
b) teve um objetivo civilizador com a europeização das áreas coloniais;
c) possibilitou o desenvolvimento do mercado interno a partir do século XVII;
d) esteve subordinado à política mercantilista metropolitana;
e) os burgueses, apoiados pelo Estado, foram grandes beneficiados.
2 - (UEL - PR) Assinale a alternativa que confirma o fundamento básico da colonização portuguesa do Brasil:
a) monopólio comercial; b) exploração das minas; c) sistema de capitanias;
d) cultura de milho; e) desenvolvimento da pecuária.
3 - (OSEC) “ . . . a primeira preocupação dos Estados Colonizadores será de resguardar a área de seu império colonial face às demais potências, a administração se fará a partir da Metrópole, e a preocupação fiscal dominará todo o mecanismo administrativo. Mas, a medula do sistema, seu elemento definidor, reside no monopólio do comércio colonial. Em torno da preservação desse privilégio . . . é que gira toda a política do sistema colonial . . .” (Fernando Novais).
Neste texto, o autor define a política econômica utilizada por Portugal, em relação ao Brasil. Esta política econômica é conhecida como:
a) Capitalismo industrial; b) feudalismo; c) imperialismo industrial; d) liberalismo; e) mercantilismo.
4 - (FDMC - MG - 98) Leia o texto:
“Foi grande e rápido o sucesso da produção de açúcar na colônia. No século XVI, ali onde o solo, o clima e a segurança permitiam, nas imediações das primeiras povoações e próximo das praias, proliferavam fazendas dedicadas à atividade açucareira. (...) Em 1628, em todo o Brasil, contar-se-iam 235 engenhos; em 1710, 528.” (MAESTRI, Mário. Uma História do Brasil: Colônia. São Paulo: Contexto, 1997.)
Dentre as razões que explicam o êxito da economia açucareira no período colonial, destacam-se, EXCETO:
a) a participação flamenga no negócio açucareiro;
b) a experiência anterior dos portugueses na produção do açúcar;
c) o ingresso de capitais ingleses, notadamente após a assinatura do Tratado de Methuen;
d) a grande aceitação do açúcar no mercado europeu.
5 - (Moraes Jr. - 73) Na empresa açucareira do Brasil, Portugal recorria aos capitais holandeses, de vez que não tinha uma infra-estrutura econômica que pudesse arcar com gastos de tal envergadura.
a) a proposição é verdadeira e a razão também, sendo causa da primeira;
b) a proposição é verdadeira e a razão também, mas não é causa da primeira;
c) a proposição é verdadeira, mas a razão é falsa;
d) a proposição e a razão são falsas.
e) a proposição é falsa, mas a razão verdadeira.
6 - (UFSC) Para responder esta questão siga o código abaixo:
a) se somente as afirmativas I e II forem corretas; b) se somente as afirmativas I e III forem corretas;
c) se somente as afirmativas II e III forem corretas; d) se somente a afirmativa I for correta;
e) se somente a afirmativa III for correta.
Identifique as alternativas que correspondem às características da sociedade colonial, na região produtora de cana-de-açúcar:
I - Economia baseada no latifúndio, onde se plantava a cana e se produzia o açúcar
II - Posição social e poder dependentes sobretudo da posse de terra
III - trabalho do elemento escravo e mão-de-obra assalariada como sustentáculos da sociedade
7 - (Inatel - 98) Foram características do Brasil-Colônia:
( ) Economia agro-exportadora e não concentradora de rendas.
( ) Sociedade com grande mobilidade social, devido em parte à existência de várias raças.
( ) As retratações das demandas de consumo interno, causando crises cíclicas da produção agro-exportadora.
( ) As reações dos escravos contra a exploração branca foram insignificantes, exceção feita ao Quilombo dos Palmares
( ) A economia agro-exportadora baseava-se na monocultura e nos latifúndios.
( ) A Reforma Religiosa gerou a Contra-Reforma e essa trouxe para o Brasil os Jesuítas.
Verifique se as afirmativas acima são verdadeiras ou falsas.
Escolha a opção correta: a) VVFFFV; b) VVVFFF; c) VFVFVF; d) FFFFVV; e) VVFFFF.
8 - (FGV) Dentre os fatores que impossibilitaram a utilização do trabalho livre no Brasil colonial NÃO podemos mencionar:
a) a abundância de terras que permitiria a transformação do assalariado em pequeno produtor independente, o que se chocava com os interesses da Metrópole;
b) a existência de uma camada mercantil metropolitana interessada na expansão do tráfico de negros para o Brasil e para o mundo colonial;
c) a inexistência de mão-de-obra branca disponível na Metrópole, em quantidade suficiente para propiciar o povoamento e a colonização do Brasil;
d) o desinteresse dos mercadores portugueses em realizar o apresamento e comércio dos indígenas, uma vez que os lucros obtidos através desse tráfico acabariam sendo controlados pelos colonos aqui radicados;
e) a inadaptação do branco para o trabalho agrícola nas difíceis condições coloniais, comprovada pelo fracasso da experiência realizada em Açores, Cabo Verde e São Tomé.
9 - (FSA - 84) A sociedade colonial ligada à economia açucareira era:
a) dinâmica, móvel, democrática, estratificada e urbana; b) teocrática, rural-exportadora, escravista e paternalista;
c) burguesa, agrária-importadora, liberal e populista; d) moderna, estatizada, fechada, matriarcal e igualitária;
e) aristocrática, elitizada, rígida, estamental e patriarcalista
10 - (PUC - RS - 01) 39) O ciclo da mineração trouxe conseqüências que ocasionaram transformações na sociedade brasileira, no século XVIII - Dentre essas conseqüências, NÃO é correto considerar
a) o apogeu do barroco brasileiro com a construção de capelas e igrejas na região das Minas Gerais.
b) a expansão da conquista portuguesa ao Sul e sua integração na economia colonial.
c) a transferência da capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.
d) a interiorização da colonização portugu esa com a criação de novas capitanias.
e) o fim do sistema de monopólio comercial e a liberação da produção de manufaturas na colônia.
11 - (Mack - 01) A Inglaterra encontrou na economia luso-brasileira um mercado em rápida expansão e praticamente unilateral. Suas exportações eram saldadas em ouro. (Celso Furtado)
O texto identifica um período da História Colonial brasileira que teve, dentre suas características:
a) as vantagens obtidas pelos ingleses no Tratado de Methuen, que terminaram transferindo para a Inglaterra boa parte do ouro explorado no Brasil.
b) a redução drástica da população, em virtude do declínio da economia açucareira nordestina.
c) o surgimento de uma sociedade eminentemente rural e com menor mobilidade social.
d) o desaparecimento do mercado interno em virtude do atrofiamento do complexo econômico nordestino.
e) a independência econômica tanto da metrópole como da colônia, terminando com o controle inglês sobre a economia luso-brasileira.
12 - - (CEFET - PR - 97) É correto afirmar que, no Brasil, durante o Período Colonial:
a) a corrida do ouro criou, na Região Nordeste, uma aristocracia de latifundiários, donos de grandes engenhos.
b) a maior parte do ouro contrabandeado era destinado aos países do Extremo Oriente.
c) a exploração do ouro era vedada aos escravos, em virtude do excessivo número de furtos de pepitas.
d) a corrida do ouro provocou a primeira grande corrente imigratória para o Brasil.
e) todo o ouro descoberto no Brasil aqui permaneceu aumentando o Tesouro Nacional.
13 - (FDCM - MG - 00) A efetiva colonização do Brasil, iniciada na terceira década do século XVI, foi uma resposta às crescentes dificuldades encontradas por Portugal em manter seus gastos com o império que se formava. Era preciso criar novas alternativas econômicas. Nesse contexto, a implantação do sistema de Capitanias Hereditárias em terras brasileiras pode ser definida como
a) transferência do ônus da colonização à iniciativa privada, representada pelos donatários, que doariam sesmarias a colonos.
b) solução mais viável para a transferência do excedente populacional português para terras brasileiras.
c) integração efetivada em maciços investimentos estatais e capitais privados portugueses, trazidos pelos donatários.
d) delegação pública de poderes feita pela Coroa aos donatários, que se tornavam proprietários privados de suas capitanias.
14 - Comparando-se a evolução da economia mineira e da açucareira, durante o período colonial, podemos afirmar que:
a) em ambas economias o fluxo de renda gerada não se traduziu na amplificação do mercado interno para bens de consumo correntes ou artigos de luxo porque a Coroa Portuguesa se apropriava de parte da renda da cobrança de impostos;
b) tanto a economia mineira quanto a açucareira contribuíram para a diversificação das atividades econômicas, porque introduziram o desenvolvimento da produção de bens de consumo destinados ao mercado interno;
c) a economia apresentava maior grau de dependência em relação à metrópole, uma vez que a expansão decorria de demandas que variavam segundo a maior ou menor entrada de metais preciosos no continente europeu;
d) a melhor distribuição de renda na economia mineira tornou possível a estruturação de um mercado interno, onde os bens de consumo correntes ocupavam um espaço mais significativo que na economia açucareira;
e) como conseqüência da evolução da economia açucareira, tivemos a integração econômica com outras regiões do Brasil.
15 - São razões para a decadência da economia mineira:
a) a queda do preço do ouro no mercado europeu e a sobrecarga tributária imposta pela Metrópole;
b) a insuficiência tecnológica, para a exploração de minas em maior profundidade, e o esgotamento das jazidas;
c) as penas impostas aos envolvidos na Inconfidência Mineira e o ferrenho fiscalismo metropolitano;
d) a sobrecarga tributária imposta pela Metrópole e a cobrança do quinto efetuada através da Casa de Fundição;
e) a inflação provocada pela emissão de grande quantidade de moedas;
16 - (Fuvest - 91 / Unifenas - 94) No século XVIII, a produção do ouro provocou muitas transformações na colônia. Entre elas podemos destacar:
a) a urbanização da Amazônia, o início da produção de tabaco, a introdução do trabalho livre com os imigrantes.
b) a introdução do tráfico africano, a integração do índio, a desarticulação das relações com a Inglaterra.
c) a industrialização de São Paulo, a produção de café no Vale do Paraíba, a expansão da criação de ovinos em Minas Gerais.
d) a preservação da população indígena, a decadência da produção algodoeira, a introdução de operários europeus.
e) o aumento da produção de alimentos, a integração de novas áreas por meio da pecuária e do comércio, a mudança do eixo econômico para o Sul.
17 - (FCMMG - 92) No dia 17 de dezembro de 1703 foi assinado o Tratado de Methuen, entre Portugal e Inglaterra. devido a esse tratado, o ouro descoberto no Brasil-colônia não permaneceu na metrópole porque:
a) os portugueses tiveram que pagar pesada indenização à Inglaterra pelo não cumprimento desse tratado, que proibia o tráfico de escravos;
b) toda a atividade mineradora no Brasil foi custeada pela Inglaterra, que enviava para a colônia tecnologia em troca de pagamento em ouro;
c) a coroa portuguesa se comprometeu a importar da Inglaterra os produtos industrializados, em troca da exportação de vinhos para esse país;
d) os ingleses, por esse tratado, tinham o direito de ficar com um quinto de todo o ouro descoberto, estipulado, posteriormente, em cem arrobas anuais;
e) essa riqueza serviu apenas para pagar à Inglaterra as despesas pela proteção dos ingleses aos navios portugueses contra a pirataria espanhola.
18 - (UFPE - 98) Em relação às conseqüências do domínio espanhol sobre Portugal, que durou 60 anos - de 1580 a 1640, analise as proposições abaixo:
1 - A França, inimiga da Espanha, ocupou Pernambuco, área de atuação dos portugueses.
2 - As relações comerciais dos portugueses com a Ásia sofreram grandes perdas.
3 - Portugal, para enfrentar a crise, tornou-se dependente da Holanda, assinando com esta o Tratado da Paz de Holanda.
4 - A marinha portuguesa foi quase aniquilada e Portugal subordinou-se à Inglaterra assinando com esta nação vários tratados.
5 - Portugal centralizou a administração colonial e estabeleceu monopólios na economia.
Estão corretas:
a) 2 - 3 - 4; b) 3 - 4 - 5; c) 1 - 2 - 3; d) 2 - 4 - 5; e) 1 - 3 - 5.
19 - (MACK) O poder municipal no Brasil colônia era constituído pelas Câmaras Municipais; para ocupá-las designavam-se os chamados “homens-bons” . Estes Eram:
a) apenas proprietários de terra, membros da aristocracia rural;
b) grandes comerciantes, funcionários da Coroa;
c) todos os indivíduos brancos, descendentes de portugueses;
d) o clero e a burguesia mercantil portuguesa;
e) todos os elementos da população masculina.
20 - Assinale a alternativa incorreta.
Com relação ao sistema de Capitanias Hereditárias:
a) existia uma regulamentação jurídica, em relação à concessão , composta pelas cartas de doação e pelos forais;
b) falhou quase que por completo, devido aos donatários pertencerem à pequena nobreza, que possuía títulos, porém os bolsos vazios;
c) o capitão donatário era obrigado a conceder sesmarias;
d) somente três prosperaram: São Vicente, Pernambuco e Bahia;
e) as sesmarias só eram concedidas a pessoas que dispusessem de avultados recursos, indispensáveis para a empresa açucareira;
21 - (Campos - 80) Durante o período conhecido como o “Brasil dos Felipes”, podemos destacar como fatos importantes:
a) o rompimento, de fato, da linha imaginária do Tratado de Tordesilhas;
b) o apogeu da atividade mineradora;
c) a fixação das fronteiras através de tratados;
d) as alternativas a e b estão certas;
e) as alternativas a e c.
22 - (Unifenas - 97) A criação do Governo-geral em 1548 visava:
a) centralizar a administração colonial permitindo um maior controle da Coroa sobre o território e suas atividades, mas sem extinguir as capitanias hereditárias.
b) substituir o sistema das capitanias hereditárias porque ela havia fracassado em todas as capitanias;
c) eliminar todas as atividades econômicas que não fossem realizadas diretamente pela Coroa;
d) impedir o desenvolvimento do feudalismo na colônia impulsionado pelo sistema das capitanias hereditárias;
e) todas as alternativas estão erradas.
23 - (FSA - 85) No período dos três primeiros governadores gerais no Brasil, houve a:
a) implantação da empresa agrícola;
b) consolidação do processo colonizador;
c) extinção do sistema de capitanias;
d) estruturação da política descentralizada;
e) neutralização do exclusivismo do comércio.
24 - (PUC - MG - 05) Leia o trexto abaixo.
“Eles foram os piratas do sertão (...) Eram grupos paramilitares rasgando a mata e caçando homens –
para além da lei e das fronteiras; para aquém da ética. À sua passagem, restava apenas um rastro de
cidades devassadas; velhos, mulheres e crianças passados a fio de espada; altares profanados,
sangue, lágrimas e chamas. Incendiados pela ganância e em nome do avanço da civilização,
escravizaram índios aos milhares”. (História do Brasil. 2 ed. São Paulo: Empresa Folha da Manhã e Zero Hora/RBS Jornal, 1997, p.41)
Pelo exposto no texto é possível afirmar que aqueles homens, EXCETO:
a) visavam expandir a fé cristã ao converter almas dos “índios selvagens”.
b) eram sujeitos rudes e criminosos desconhecendo, muitas vezes, as leis régias.
c) foram aprisionadores de mão-de-obra indígena para seus empreendimentos.
d) foram parcialmente responsáveis pela expansão das fronteiras do Brasil.
25 - (FMTM - 06) No período colonial, as bandeiras que partiam de São Paulo :
a) permitiram que a vila enriquecesse com a exploração de ouro, tornando-se a cidade mais importante do Brasil.
b) contribuíram para a expansão territorial além dos limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas.
c) contaram com a participação de brancos e escravos negros, que buscavam índios para catequisar.
d) encontraram nos jesuítas seus maiores rivais, devido ao interesse dos paulistas em organizar missões.
e) foram organizadas pela metrópole, que pretendia fundar vilas no interior e ocupá-lo com engenhos de açúcar.
26 - (FGV - 99) As tentativas francesas de estabelecimento definitivo no Brasil ocorreram entre a segunda metade do século XVI e a primeira metade do século XVII - As regiões que estiveram sob ocupação francesa foram:
a) Rio de Janeiro (França Antártica) e Pernambuco (França Equinocial);b) Pernambuco (França Antártica) e Santa Catarina (França Equinocial);c) Bahia (França Equinocial) e Rio de Janeiro (França Antártica);d) Maranhão (França Equinocial) e Rio de Janeiro (França Antártica);e) Espírito Santo (França Equinocial) e Rio de Janeiro (França Antártica).
27 - (PUC - RS - 02) Associe os países europeus (coluna a) com os fatos relativos às suas tentativas de ocupação territorial no Brasil colonial (coluna b).
Coluna A
1- França
2- Espanha
3- Holanda
Coluna B
( ) Ocupou área de importância central para a economia açucareira, desviando, para a região ocupada,
grande parte do tráfico escravista de origem angolana.
( ) Disputou a ocupação da zona conflituosa e militarizada na fronteira meridional do império português.
( ) Dominou a área setentrional, de base econômica extrativista, com importância estratégica na expansão
imperial rumo ao Pacífico.
( ) Desenvolveu importante base de apoio dos latifundiários luso-brasileiros, fornecendo empréstimos
que propiciaram melhorias para o setor açucareiro.
A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é:
a) 1 - 2 - 2 – 3
b) 2 - 3 - 3 – 1
c) 3 - 2 - 1 – 3
d) 2 - 2 - 3 – 1
e) 3 - 1 - 2 - 1
28 - (EFOA - 02) A presença holandesa no Brasil, a partir de 1630, apresentou algumas semelhanças e algumas diferenças, se comparada com a colonização portuguesa. Das alternativas abaixo, aquela que NÃO corresponde à presença holandesa é:
a) o incentivo à produção açucareira se deu por meio de empréstimos da Companhia das Índias Ocidentais, o que permitiu a recuperação das lavouras, o reaparelhamento dos engenhos e a compra de escravos;
b) a valorização das atividades artísticas e culturais no governo de Maurício de Nassau trouxe para o Brasil vários estudiosos e artistas europeus, que retrataram e estudaram a vida e a paisagem brasileira;
c) a ocupação holandesa se deu em toda a costa nordestina, da Bahia ao que é hoje o Rio Grande do Norte, sendo rejeitada, todo o tempo, pela população luso-brasileira incluindo os senhores de engenho;
d) a política de tolerância aplicada por Nassau significou igualdade perante a lei para todos, garantia de vida e de posse de terras, isenção do serviço militar e liberdade religiosa;
e) o embelezamento e saneamento urbano da cidade de Recife, chamada de capital da Nova Holanda, se fez com construções vultosas como ruas, pontes, os palácios de Torres e Boa Vista, um zoológico e um observatório astronômico.
29 - (Unimep - 99) A implantação da indústria açucareira no brasil, no início da colonização, foi possível graças a investimentos de capitais holandeses. Foi justamente para recuperar essa participação que os mesmos holandeses, através da companhia de das Índias Ocidentais, invadiram o Nordeste brasileiro na primeira metade do século XVII, aqui permanecendo por 25 anos (1630/1654). Os motivos imediatos de tal invasão estão vinculados;
a) à perda do mercado antilhano de produção açucareira pelos holandeses naquele momento;
b) ao fechamento dos portos espanhóis e portugueses por Felipe II, o que impediu o acesso dos holandeses ao comércio do açúcar brasileiro;
c) ao momento em que os estados português e espanhol assumiram a falência do Tratado de Tordesilhas, assinando novos tratados para a definição das fronteiras;
d) ao envolvimento de Portugal na Guerra dos 30 Anos;
e) à morte de D. Sebastião, episódio que provocou a chamada União dos Reinos Ibéricos que perdurou entre 1580 e 1640.
30 - (ESAL - 94) “De couro era a porta das cabanas, o rude leito aplicado ao chão duro, a cama para os partos, as cordas, a “Borracha” para carregar água, o alforje para levar comida, a maca para guardar roupa, a mochila para milhar o cavalo, a peia para prendê-lo, as bainhas de faca, a roupa de entrar no mato, os bangüês para curtume e para apurar o sal; para os açudes, o material de aterro era levado em couros puxados por juntas de bois; em couro pisava-se o tabaco para o nariz”.
Este texto, extraído da obra de Capistrano de Abreu, mostra a importância da pecuária na ocupação:
a) do cerrado do Brasil Central;
b) do Pampa Gaúcho;
c) do Pantanal Matogrossense;
d) da Planície Amazônica;
e) do Sertão Nordestino.
GABARITO
01 – C 02 – A 03 – E 04 – C 05 – A 06 – A 07 – C 08 – E 09 – E 10 – E
11 – A 12 – D 13 – A 14 – D 15 – B 16 – E 17 –C 18 – D 19 – A 20 –D
21 – A 22 – A 23 – B 24 – A 25 – B 26 –D 27 – C 28 – C 29 – B 30 – E
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
OBAMA E iLUSÃO DE CLASSE
14 DE JUNHO DE 2008 - 21h57
Obama e ilusão de classe
por Sérgio Barroso*
Para onde corre Obama? Albano Nunes* - 13.06.08
«Ao identificar-se com a criminosa ação de Israel (chegando ao ponto de sancionar a anexação de Jerusalém pelos sionistas) e ao ameaçar o Irã com o recurso a « todos » os meios possíveis, Obama deixou claro o caminho que pretende trilhar se for eleito e a luta dos povos não conseguir atar as mãos predadoras e agressoras do imperialismo norte-americano».
O domínio internacional da mídia pela classe dirigente norte-americana é realmente avassalador. É com ele e com a superioridade militar de que dispõem que os EUA contam para defender a sua posição hegemônica no campo imperialista, contornar sucessivos fracassos da sua política interna e externa, teimar na pretensão de impor ao mundo uma «nova ordem» totalitária contra os trabalhadores e contra os povos.
Vem isto a propósito do autêntico bombardeio planetário com as «primárias» das eleições presidenciais nos EUA que em Portugal têm tido uma expressão tão excessiva quanto ideologicamente manipulatória. São múltiplas as mensagens, explícitas ou subliminares, projetadas por um bombardeamento que já durou vários meses e que ameaça continuar até às eleições, centrado já não no «duelo» Obama-H.Clinton mas entre os candidatos dos partidos Democrático e Republicano, as duas faces do partido único do sistema.
Mas a mais farisaica e perigosa de todas é a que visa fazer passar aquela que é porventura a mais sofisticada ditadura do capital pelo mais transparente e exemplar regime de liberdade. Tão transparente e exemplar que não só pode como «deve» arvorar-se em «líder do mundo livre» e arrogar-se o direito de dar ao mundo lições de «liberdade» e de «direitos humanos» mesmo se para tal tiver de rasgar a Carta da ONU e recorrer – como no Iraque, no Afeganistão, na Palestina, no Líbano, na Colômbia e noutros países – à violência do terrorismo de Estado.
Este perigoso embuste é tanto mais grave quanto ele se desenrola num quadro em que a administração Bush intensifica a corrida aos armamentos e a militarização da economia, multiplica guerras «preventivas», desenvolve novos programas de ingerência e agressão na América Latina e em África, mantém centros secretos de prisão e tortura, continua a espezinhar a legalidade internacional. O bombardeio midiático tem servido de biombo para estas e outras malfeitorias que, no essencial, passaram ao lado das «primárias».
Com isto não dizemos que o resultado das eleições presidenciais norte-americanas é indiferente. Afirmamos sim que estamos perante uma farsa em que diferenças de estilo, de discurso e de modo de lidar com tal ou tal questão (como a saída para o atoleiro do Iraque) escondem afinal coincidências de fundo na defesa dos interesses expansionistas do grande capital norte-americano.
As dificuldades em que o sistema de poder dos EUA se debate tanto no plano interno como externo (e que segundo as sondagens colocariam 70% dos norte-americanos contra a política de Bush), impõem que até o candidato republicano, Mc Cain, se demarque do atual inquilino da Casa Branca. Foi aliás com o slogan da «mudança» que Obama levou a melhor sobre a sra. Clinton.
Mas a «mudança» que Obama anuncia não deixa espaço para muitas esperanças. Se ilusões houvesse quanto ao real conteúdo de classe do seu pensamento e quanto à margem de manobra de que possa dispor em relação à classe dominante, o próprio se encarregou de as desfazer com o seu discurso na sede do mais poderoso lobby israelita no preciso momento da vitória na corrida para a nomeação. Ao identificar-se com a criminosa ação de Israel (chegando ao ponto de sancionar a anexação de Jerusalém pelos sionistas) e ao ameaçar o Irã com o recurso a «todos» os meios possíveis, Obama deixou claro o caminho que pretende trilhar se for eleito e se a luta dos povos não conseguir atar as mãos predadoras e agressoras do imperialismo norte-americano.
Não é boa a «mudança» que Obama oferece ao mundo se as circunstâncias não forçarem outro rumo. «Mudança» que duas frases lapidares do seu discurso da vitória nesse mesmo dia pronunciado no Minnesota (Monde 5.06.08) ajudam a iluminar: «a mudança é reconhecer que responder às ameaças de hoje não exige apenas o nosso poder de fogo mas também o poder da nossa diplomacia, uma diplomacia dura...», «devemos reencontrar a coragem e a convicção para conduzir o mundo livre». Aqui fica o registro. Que ninguém baixe a guarda.
* Artigo publicado originalmente no Jornal Avante Nº 1802 de 12 de Junho de 2008
Nota
[1] Vertemos ao nosso português, sem qualquer alteração. Ver: www.odiario.info (13/6/2008)
Obama e ilusão de classe
por Sérgio Barroso*
Para onde corre Obama? Albano Nunes* - 13.06.08
«Ao identificar-se com a criminosa ação de Israel (chegando ao ponto de sancionar a anexação de Jerusalém pelos sionistas) e ao ameaçar o Irã com o recurso a « todos » os meios possíveis, Obama deixou claro o caminho que pretende trilhar se for eleito e a luta dos povos não conseguir atar as mãos predadoras e agressoras do imperialismo norte-americano».
O domínio internacional da mídia pela classe dirigente norte-americana é realmente avassalador. É com ele e com a superioridade militar de que dispõem que os EUA contam para defender a sua posição hegemônica no campo imperialista, contornar sucessivos fracassos da sua política interna e externa, teimar na pretensão de impor ao mundo uma «nova ordem» totalitária contra os trabalhadores e contra os povos.
Vem isto a propósito do autêntico bombardeio planetário com as «primárias» das eleições presidenciais nos EUA que em Portugal têm tido uma expressão tão excessiva quanto ideologicamente manipulatória. São múltiplas as mensagens, explícitas ou subliminares, projetadas por um bombardeamento que já durou vários meses e que ameaça continuar até às eleições, centrado já não no «duelo» Obama-H.Clinton mas entre os candidatos dos partidos Democrático e Republicano, as duas faces do partido único do sistema.
Mas a mais farisaica e perigosa de todas é a que visa fazer passar aquela que é porventura a mais sofisticada ditadura do capital pelo mais transparente e exemplar regime de liberdade. Tão transparente e exemplar que não só pode como «deve» arvorar-se em «líder do mundo livre» e arrogar-se o direito de dar ao mundo lições de «liberdade» e de «direitos humanos» mesmo se para tal tiver de rasgar a Carta da ONU e recorrer – como no Iraque, no Afeganistão, na Palestina, no Líbano, na Colômbia e noutros países – à violência do terrorismo de Estado.
Este perigoso embuste é tanto mais grave quanto ele se desenrola num quadro em que a administração Bush intensifica a corrida aos armamentos e a militarização da economia, multiplica guerras «preventivas», desenvolve novos programas de ingerência e agressão na América Latina e em África, mantém centros secretos de prisão e tortura, continua a espezinhar a legalidade internacional. O bombardeio midiático tem servido de biombo para estas e outras malfeitorias que, no essencial, passaram ao lado das «primárias».
Com isto não dizemos que o resultado das eleições presidenciais norte-americanas é indiferente. Afirmamos sim que estamos perante uma farsa em que diferenças de estilo, de discurso e de modo de lidar com tal ou tal questão (como a saída para o atoleiro do Iraque) escondem afinal coincidências de fundo na defesa dos interesses expansionistas do grande capital norte-americano.
As dificuldades em que o sistema de poder dos EUA se debate tanto no plano interno como externo (e que segundo as sondagens colocariam 70% dos norte-americanos contra a política de Bush), impõem que até o candidato republicano, Mc Cain, se demarque do atual inquilino da Casa Branca. Foi aliás com o slogan da «mudança» que Obama levou a melhor sobre a sra. Clinton.
Mas a «mudança» que Obama anuncia não deixa espaço para muitas esperanças. Se ilusões houvesse quanto ao real conteúdo de classe do seu pensamento e quanto à margem de manobra de que possa dispor em relação à classe dominante, o próprio se encarregou de as desfazer com o seu discurso na sede do mais poderoso lobby israelita no preciso momento da vitória na corrida para a nomeação. Ao identificar-se com a criminosa ação de Israel (chegando ao ponto de sancionar a anexação de Jerusalém pelos sionistas) e ao ameaçar o Irã com o recurso a «todos» os meios possíveis, Obama deixou claro o caminho que pretende trilhar se for eleito e se a luta dos povos não conseguir atar as mãos predadoras e agressoras do imperialismo norte-americano.
Não é boa a «mudança» que Obama oferece ao mundo se as circunstâncias não forçarem outro rumo. «Mudança» que duas frases lapidares do seu discurso da vitória nesse mesmo dia pronunciado no Minnesota (Monde 5.06.08) ajudam a iluminar: «a mudança é reconhecer que responder às ameaças de hoje não exige apenas o nosso poder de fogo mas também o poder da nossa diplomacia, uma diplomacia dura...», «devemos reencontrar a coragem e a convicção para conduzir o mundo livre». Aqui fica o registro. Que ninguém baixe a guarda.
* Artigo publicado originalmente no Jornal Avante Nº 1802 de 12 de Junho de 2008
Nota
[1] Vertemos ao nosso português, sem qualquer alteração. Ver: www.odiario.info (13/6/2008)
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